Corumbá, no final do século XIX, era o maior porto fluvial da América Latina. Os navios a vapor de grande calado, que chegavam do Rio da Prata, e atracavam no porto fluvial do Rio Paraguai, traziam carregamentos destinados ao mercado local e outras localidades do estado e para a Bolívia. De regresso levavam os produtos de exportação: borracha, charque, couros, ipecacuanha (planta medicinal). Também se viam muitas chalanas, que transportavam gado no Pantanal.
Dessa época, Corumbá guarda preciosos registros na forma de seus belos casarões, sobrados de estilo único e que testemunharam a importância da cidade no processo de colonização da fronteira oeste brasileira.
Atualmente, pretende-se transformar o Porto Geral em um Distrito Turístico para valorizar ainda mais a porta de entrada do Pantanal corumbaense. O projeto de engenharia e arquitetura visa à valorização e modernização dos ativos turísticos do local.
Cenário do Porto Geral em Corumbá (MS) na década de 1920.
Avenida Frei Mariano em Corumbá (MS), na década de 1930.
Cenário do Porto Geral em Corumbá (MS), 2015.