33. Reino Luso-Brasileiro



Em novembro de 1807, as tropas de Napoleão Bonaparte obrigaram a coroa portuguesa a procurar abrigo no Brasil. Dom João VI chegou ao Rio de Janeiro em 1808, abandonando Portugal após uma aliança defensiva feita com a Inglaterra, que escoltou os navios portugueses no caminho.

No ano de 1815 o Brasil assume a designação oficial de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e o Rio de Janeiro, por conseguinte, subia à categoria de Corte e capital. Em 1820 acorre a revolução no Porto e D. João VI retorna para Portugal em 1821, deixando seu primogênito Pedro de Alcântara como Príncipe-Regente do Brasil.

A separação do Brasil com Portugal foi informalmente realizada em janeiro de 1822, quando D. Pedro declarou que iria permanecer no Brasil, "Dia do Fico", com as seguintes palavras: Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto: diga ao povo que fico. Agora só tenho a recomendar-vos união e tranquilidade. Porém, a separação do Brasil se é dada no dia 7 de setembro de 1822, com o "grito do Ipiranga" que foi romantizado, apesar da separação anteriormente.

Após a declaração da independência, o Brasil foi governado por Dom Pedro I até o ano de 1831, período chamado de Primeiro Reinado, quando abdicou em favor de seu filho, Dom Pedro II, então com cinco anos de idade.

Durante o período de 1831 a 1840, o Brasil foi governado por diversos regentes, encarregados de administrar o país enquanto o herdeiro do trono, D. Pedro II, ainda era menor, até o Golpe da Maioridade em 1840, que elevou D. Pedro II ao trono com 15 anos dando início ao Segundo Reinado.

A partir de 1870, assistiu-se ao crescimento dos movimentos republicanos no Brasil, principalmente após 13 de maio de 1888, quando a Princesa Isabel sancionou a Lei Áurea, que já havia sido aprovada pelo Parlamento, abolindo toda e qualquer forma de escravidão no Brasil. Mas a economia, que tinha como base principal a agricultura, tornando-se o café o principal produto exportador do Brasil durante o reinado de Pedro II, em substituição à cana-de-açúcar. A falta de mão-de-obra em consequência da libertação dos escravos foi solucionada com a atração de centenas de milhares de imigrantes, em sua maioria italianos, portugueses e alemães.

Em 1889, um golpe militar tirou o cargo de primeiro-ministro do visconde de Ouro Preto, e, por incentivo de republicanos, o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República e enviou ao exílio a Família Imperial.

Não houve nenhuma participação popular na proclamação da República do Brasil. O que ocorreu, tecnicamente foi um golpe militar. O povo brasileiro apoiava o Imperador e para poupar conflitos, não houve violência e a Família Imperial pôde exilar-se na Europa em segurança. Era o Fim da monarquia no Brasil e o começo da Republica que inicia em 1889 e permanece até hoje.





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